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Saiu aqui, virou destaque, tá na mídia

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Gabriely

Do Sonho de Gramado ao Palco da Vida

Me chamo Gabriely e vou contar um pouco da minha história. Segundo minha mãe, eu era uma criança muito tímida — bastava alguém me fazer um elogio que eu me escondia, isso quando eu não começava a chorar! Mas com muito carinho, paciência e apoio, minha família e a escola me ajudaram a desenvolver essa parte de mim.

Com apenas dois anos entrei na escola e, aos três, comecei a fazer aula de balé. Continuei dançando até os seis anos, quando já me sentia mais livre e confiante para me expressar. Aos cinco anos, realizei uma viagem inesquecível com meus pais para Gramado, a cidade-luz. Foi mágico! Essa experiência despertou em mim o desejo de atuar, me apresentar e transformar em realidade as histórias que eu criava na minha mente. Logo depois, recebi outra notícia especial: eu teria um irmãozinho ou irmãzinha! Ainda não sabíamos o sexo, mas eu fiquei radiante, pois sempre sonhei em ter com quem dividir meu amor, além dos meus pais.

Aos seis anos, descobri meu dom para empreender — claro, incentivada pela minha mãe, que sempre me ensinou a correr atrás dos meus sonhos. Na época, todas as meninas queriam a boneca “Baby Alive”, mas naquele momento meus pais não podiam comprar uma para mim. Eu via minhas primas e amigas brincando e ficava só na vontade.

Foi então que minha mãe teve uma ideia genial: ela me propôs fazer bolos, docinhos e pão farofa para vender. As partes que iam ao fogo eram feitas por ela, mas eu já sabia preparar massas e ajudava em tudo. Tinha uma condição: eu mesma teria que oferecer e vender os produtos. Ela apenas me emprestou o contato do celular para eu mandar áudios no WhatsApp. Topei na hora! Vendi tudo, comprei minha boneca dos sonhos e ainda sobrou dinheiro!

Além disso, desde os seis anos faço inglês, mais um passo importante que meus pais planejaram para o meu desenvolvimento. Eles sempre investiram no meu futuro para que eu fosse feliz e confiante.

Aos dez anos, eu e meu irmão Ângelo recebemos uma notícia linda: teríamos mais um irmãozinho ou irmãzinha. Nossa casa ficou em festa! Minha família é muito unida, cheia de fé e de amor, sempre enfrentando os desafios juntos.

Sempre fui vista como uma criança madura e responsável para a minha idade — e sei que isso é reflexo da base que recebi em casa. Sou muito dedicada aos estudos e me orgulho do meu boletim escolar, que também deixa meus pais orgulhosos. Já experimentei hobbies como violão e crochê, mas não me identifiquei. Foi quando minha mãe sugeriu uma aula experimental de jazz dance. No início, torci o nariz, mas hoje sou apaixonada! O jazz me ajudou a me soltar ainda mais, trabalhar meu corpo, memória e até atuar, já que nas apresentações também tem teatro.

Graças ao jazz, voltei a sentir aquela emoção que vivi na viagem a Gramado. Fora isso, tenho outro sonho: ser médica. Mas, além disso, sempre quis ser atriz e modelo — tudo ligado à arte e à passarela sempre me encantou. Hoje, com 13 anos, continuo sendo uma pré-adolescente madura, dedicada e cheia de metas. Desde o ano passado, eu e meu avô vendemos palha italiana para eu conquistar meu próprio dinheiro — do mesmo jeito que minha mãe me ensinou lá atrás. Reservamos dois dias por semana para vender no centro da cidade, sem atrapalhar meus estudos, que são prioridade para mim.

Finalizando, posso dizer que minha família sempre esteve comigo, me mostrou o caminho certo e é graças a eles que sou quem sou. Tenho muito orgulho de mim, do meu jeitinho educado, meigo, esforçado e maduro — como todo mundo costuma dizer.